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sábado, 1 de outubro de 2011

A gente chegou tão perto do tudo e viramos nada em um segundo.


Não quero me encantar com ninguém.



Tragando a dor. Era tão previsível, sim?! As aparências talvez não enganem tanto. Era sempre claro, tudo. O ser humano às vezes não está, às vezes é. E se o Cazuza ontem foi dormir todo encolhido, chorando bem baixinho para nem ele e nem Deus ouvir, hoje quem irá fazer isso sou eu. Será difícil acordar calada.



Estou cansada e você também
Vou sair sem abrir a porta
E não voltar nunca mais
Desculpe a paz que lhe roubei
E o futuro esperado que nunca lhe dei
É impossível levar um barco sem temporais
E suportar a vida como um momento além do cais
Que passa ao largo do nosso corpo
Não quero ficar dando adeus
Não, não sou eu quem vai ficar no porto chorando
Lamentando o eterno movimento dos barcos



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