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domingo, 21 de outubro de 2012

"Imagine como ficamos aliviados e surpresos quando crescemos e descobrimos que há outros tão estranhos quanto nós... Ninguém escolhe ser esquisito, a maioria nem percebe que é esquisito até ser tarde demais para mudar. Mas não importa o esquisito que você acabe sendo. As chances são de que ainda existe alguém para você. A não ser que tenham seguido em frente. Porque quando se trata de amor nem os esquisitos podem esperar para sempre."






quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Eu vou te contar que você não me conhece.


E eu tenho que gritar isso, porque está surdo e não me ouve. A sedução me escraviza a você. Ao fim de tudo você permanece comigo mas preso ao que eu criei, e não a mim. E quanto mais falo sobre a verdade inteira um abismo maior nos separa. Você não tem um nome, e eu tenho. Você é um rosto na multidão, e eu sou o centro das atenções. Mas a mentira da aparência do que eu sou, e a mentira da aparência do que você é, porque eu, eu não sou o meu nome. E você não é ninguém. O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação, através da aceitação da distância e do reconhecimento dela. Entre eu e você existe, a notícia, que nos separa. Eu quero que você veja a mim. Eu me dispo da notícia. E a minha nudez parada te denuncia e te espelha. Eu me delato. Tu me relatas. Eu nos acuso e confesso por nós. Assim, me livro das palavras com as quais você me veste.

Fauzi Arap

sábado, 2 de junho de 2012

Olhar doce, sorriso bobo, amor subentendido.

__Eu com minha mania de sorrisos, de olhares, 
de vozes e de cheiros.




"Faço tanta coisa
Pensando no momento de te ver
A minha casa sem você é triste
A espera arde sem me aquecer..."







Interessante essas coisas que a vida proporciona, como de um dia pro outro nos acharmos encantados por alguém, que poderia passar despercebido, mas passa levando tudo ao nosso redor. E de repente, as coisas tornam-se pretextos para optar por levar seus pensamentos até. E todas aquelas piegas canções de amor tomam sentido e se encaixam. Mas como superar a timidez, a insegurança e todas essas coisas que um encantamento traz? E essa vontade de dizer que te darei a mim e esse medo do não? E agora todas as evidências dizem que o "não" dificilmente acontecerá, que a recíproca do encantamento existe, que nossos olhares dizem muito mais do que jamais ousaremos falar, que existe cumplicidade, que a confiança cresce no seu tempo, que passeios mesmo quando curtos passam a acontecer para se ter por mais tempo o desfrute  do encantamento (ou para se tentar tomar a iniciativa), que podes vir até mim sem medo. 
Renda-se.


Vem, te faço um carinho, eu te toco mansinho,
te conto um segredo, te encho de beijo.
Depois vai descansar, outra forma não há.
Como eu te valorizo, eu te espero acordar.












"Então me ajude a segurar essa barra que é gostar de você..."



quinta-feira, 19 de abril de 2012

Não mexe comigo que eu não ando só.

Não misturo, não me dobro.
A Rainha do mar anda de mãos dadas comigo,
me ensina o baile das ondas e canta, canta, canta pra mim.
É do ouro de Oxum que é feita a armadura guarda o meu corpo,
garante meu sangue, minha garganta.
O veneno do mal não acha passagem e em meu coração.
Me sumo no vento, cavalgo no raio de Iansã.
Giro o mundo, viro, reviro.
Vou além: me recolho no esplendor das nebulosas, descanso nos vales, montanhas.

Medo não me alcança, no deserto me acho,
Faço cobra morder o rabo, escorpião vira pirilampo
Pensou que eu ando só, atente ao tempo:
num comece nem termine, é nunca é sempre
É tempo de reparar na balança de nobre cobre
que o rei equilibra, fulmina o injusto, deixa nua a justiça.
Eu não provo do teu féu, eu não piso no teu chão
e pra onde você for não leva o meu nome não.
Onde vai valente?
Você secou, seus olhos insones secaram, não vêem brotar a relva que cresce livre
e verde, longe da tua cegueira.
Seus ouvidos se fecharam à qualquer musica, qualquer som.
Nem o bem, nem o mal, pensam em ti, ninguém te escolhe.

Você pisa na terra mas não sente, apenas pisa,
apenas vaga sobre o planeta.
Já nem ouve as teclas do teu piano.
Você está tão mirrado que nem o diabo te ambiciona, não tem alma.
Você é o oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo.

O que é teu já tá guardado não sou eu que vou lhe dar.

Eu posso engolir você só pra cuspir depois.
Minha forma é matéria que você não alcança.
Se choro, quando choro e minha lágrima cai, é pra regar o capim que alimenta a vida.
Chorando eu refaço as nascentes que você secou.
Se desejo, o meu desejo faz subir marés de sal e sortilégio.


Vivo de cara pro vento na chuva e quero me molhar.


Sou como a haste fina que qualquer brisa verga mas, nenhuma espada corta.






Eu precisava postar.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Não vá perder-se por aí

...Mas se não for meu bem,
Eu fico só também
Acho que você, mesmo sem mim
Pode ser alguém.












Ame-se... E Desapegue-se.














"Há momentos na vida em que é preciso desapegar-se de tudo e de todos para se encontrar um novo caminho, uma nova forma de ver e de viver a vida. É preciso gerar uma abertura de grandes áreas no território do viver, de modo que a introdução de novidades venha e renove as energias criativas, para que assim, uma nova construção se erga.

No entanto, para que isso aconteça, necessário é, antes de qualquer coisa, desapegar-se do que não é mais imprescindível, desapegar-se daquilo que foi bom mas que já não é mais tão bom assim; desapegar-se de quem quer partir e precisamos deixar ir, desapegar-se de uma dor, de um sofrimento, de uma tristeza que corrói a alma, desapegar-se dos muros do passado, desapegar-se do apego que o outro possui em relação a você..."

Muitas vezes continuamos vivendo situações que há muito já sabemos são serem as melhores para nós. Nos prendemos pela carência ou pela fé de que vamos conseguir, alguma vez, uma satisfação.

"Desapegar-se é fazer o corte físico, energético, emocional e mental, libertando-se dos vínculos nocivos ao bom e ao bem viver para entrar em Harmonia e Equilíbrio Pessoal, Bioenergético e Espiritual."

Se objetivarmos as coisas da vida e qualificarmo-nas, a felicidade surgirá. Teremos boas lembranças e não dependeremos das coisas já passadas. As memórias servirão, portanto, como um alicerce que impulsionará a nossa vida. A atividade do desapego ensinar-nos-á a achar novos caminhos, novas opções, e isso será nossa posse verdadeira.




terça-feira, 3 de janeiro de 2012

As possibilidades de felicidade são egoístas, meu amor.


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...Ah, se eu pudesse te diria, na boa
Não sou mais uma das tais
Não vivo com a cabeça na lua
Nem cantarei: eu te amo demais.
Casava com outro, se fosse capaz.