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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pois o jeca quando canta tem vontade de chorar.


"Abancado à escrivaninha em São Paulo

Na minha casa da rua Lopes Chaves
De supetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trêmulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.

Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus!
Muito longe de mim

Na escuridão ativa da noite que caiu
Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.

Esse homem é brasileiro que nem eu."

Sentimentos sutis e crus, simples, são tão enormes. Não se precisa definir afeto em outdoors, não é preciso fazer exposições espetaculares. SENTImento, sente-se. Assim como esse simples brasileiro, pálido, magro de cabelo escorrendo nos olhos, que tem sua pequena mulher e a ama à sua maneira, às vezes similar a bicho, às vezes fazendo poesia em rodas de viola, eu gosto de ti. Sem precisar gritar, sem precisar dar nós - quando algo vira nó, é sinal que o laço já se foi, sem precisar de outros. Quero-te, meu amor, resplandecente e altivo, para nós.

[...]Às vezes saio a caminhar pela cidade
Procura de amizades
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão.


4 comentários:

  1. Lindo,Bravo!Parabéns.-Estou te seguindo.

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  2. Hanna!!!O seu blog é maravilhoso...adorei mesmo e é claro que estou seguindo!!! Eu vi a divulgação que você fez no Orkut e aguardo sua retribuição no meu também. Afinal, um ajuda o outro... Pensamentos de minha autoria e de outros autores http://jairfreire.blogspot.com/

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  3. Lindo Hanna, pessoas como voce no mundo são poucas!! Estou seguindo o blog, se puder seguir de volta te agradeço!!

    Att,
    Marthin Thiago
    Web: http://infostartnet.blogspot.com/

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